Ao concorrer ao cargo no pleito de 2012,
o petista informou possuir 50% das cotas da companhia, no valor de R$
250 mil. Em 2014, ele gravou vídeo em que declarou apoio à campanha do
deputado federal Nelson Pelegrino à reeleição. Como pessoa física, doou
R$ 1 mil ao parlamentar.
A relação entre o ex-gerente da
Transpetro e o partido já havia sido apontada por Luiz Fernando Nave
Maramaldo, executivo da NM Engenharia, em delação premiada.
Conforme o delator, ao cobrar um
porcentual por contratos fechados entre a NM e a Transpetro, Jesus dizia
que os valores eram destinados ao PT. Além disso, o ex-gerente da
Transpetro já fez doações eleitorais à legenda, na campanha eleitoral de
2010.
Jesus e Roberto tiveram a prisão
preventiva solicitada pelo MPF. Ao analisar o pedido, o juiz Sérgio Moro
autorizou a prisão temporária do ex-gerente da Transpetro, pelo prazo
de cinco dias, mas manteve Roberto em liberdade.
A partir do exame de mensagens de
e-mails, o Ministério Público Federal aponta que Jesus era o gestor da
JRA Transportes, na qual era representado formalmente por seu filho,
Victor Hugo Fonseca de Jesus.
Fonte: Bahia.Ba
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