De acordo com o depoimento do empresário
os valores eram retirados em dinheiro vivo no apartamento de Marluce.
Costa Filho afirmou ainda que os investimentos da família Vieira Lima
variavam de 5% a 20% do valor previsto para cada empreendimento.
A Polícia Federal (PF) enviou ao Supremo
Tribunal Federal (STF), ao ministro Edson Fachin, um relatório de
investigação no qual acusa os irmãos Vieira Lima, a mãe deles e o
ex-assessor Job Brandão dos crimes de lavagem de dinheiro e associação
criminosa. A investigação está relacionada com a apreensão dos R$ 51
milhões pela PF em um apartamento em Salvador. De acordo com a PF a
defesa não conseguiu justificar a origem do dinheiro.
No relatório de 36 páginas, os
investigadores não indicam a origem dos recursos, mas afirmam ter
“inúmeras razões” para não se convencerem de que o dinheiro tinha origem
lícita. “Passados quase três meses da apreensão da quantia milionária
em espécie, não foi apresentada qualquer documentação que viesse dar um
mínimo de suporte aos valores apreendidos”, diz o relatório.
Em outro trecho do relatório a PF afirma
ainda que os irmãos tentaram ocultar valores ilícitos: “mantendo-os
armazenados em locais de difícil acesso, como um closet do quarto de um
apartamento da genitora, uma senhora de quase 80 anos, mesmo possuindo
residência no mesmo edifício (como no caso de Geddel) ou em edificação
contígua (situação de Lúcio Vieira Lima), ou em apartamento com
desvinculação da cadeia de propriedade ou posse – como ocorreu com o
apartamento tomado por empréstimo de um amigo”.
Fonte: VN
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