Um policial militar que atuava como motorista do aplicativo Uber é
procurado pela Polícia Civil por suspeita de ter estuprado e agredido
fisicamente uma adolescente de 17 anos durante uma corrida, no último
dia 25 de outubro. Segundo informações do jornal A Tarde, o crime
ocorreu por volta das 18h, em uma rua deserta no bairro de Sussuarana,
minutos após a garota entrar no carro. Ela estava na casa do namorado e
solicitou a corrida pelo aplicativo para retornar para sua residência,
em Plataforma, no Subúrbio de Salvador. De acordo com a delegada Janice
Dórea Mutti, da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a
Criança e o Adolescente (Dercca), a jovem relatou que após entrar no
veículo, Agnaldo mudou o trajeto e foi em direção à Avenida Paralela.
Ele entrou em rua pouco movimentada e a estuprou. A adolescente contou
ainda que, antes de estupra-la, o motorista tentou tomar o celular dela
para apagar o registro, e como ela resistiu, ele cortou os braços da
menina com um estilete. Depois do crime, ele a abandonou na rua e
perguntou se ela tinha gostado, relatou a delegada. Após ser deixada na
via, a adolescente desmaiou e foi auxiliada por populares. Ela foi
socorrida por agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
para o Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba), em Brotas, e já
teve alta. A Uber se manifestou sobre o caso. “Este tipo de
comportamento é absolutamente intolerável e o motorista já foi banido da
plataforma. A Uber está em contato com a família da vítima para
oferecer assistência e se colocou à disposição para colaborar com
autoridades no curso das investigações”. A Corregedoria da Polícia
Militar informou que a vítima do estupro “já formalizou a denúncia na
unidade” e que “o fato será apurado na esfera administrativa”.
Foto: Mauro Akin Nassor / Correio
Fonte: BN
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