Por nota, a Polícia Militar do Estado de Sergipe informou que o Comando
da PMSE determinou que o oficial permanecesse trabalhando normalmente
na sede do 3º BPM, em Itabaiana, até a conclusão da rigorosa apuração
refere à denúncia de maus tratos supostamente sofridos pelo animal e as
circunstâncias que motivaram a ação policial.
O capitão havia se pronunciado sobre o caso e disse que o animal passou
a noite na delegacia, de domingo para segunda, porque o dono se recusou
a admitir a responsabilidade e culpou a motorista por ter estacionado
na área do evento. “O cavalo deu um coice na porta de um veículo, sendo
utilizado como meio para cometer o crime de dano. E foi conduzido à
delegacia para que fosse realizado o procedimento”, disse.
O dono do animal, Wiliams Francisco dos Santos, explicou que estava em
uma vaquejada no último domingo (5) quando algumas pessoas pediram o
animal emprestado. “Como sou conhecido de muitas pessoas, não vi
problema em emprestar. Um rapaz saiu para dar uma volta e o cavalo se
assustou e deu um coice, que atingiu o veículo de uma mulher da cidade
de Ribeirópolis. Em seguida, um policial pegou o cavalo e o levou para a
delegacia”.
Ele disse que se ofereceu para levar o animal, mas o policial se
recusou e informou que ele só seria liberado nesta segunda-feira (13).
“Quando eu cheguei na delegacia o cavalo estava em uma cela, como se
fosse um marginal. Ele estava sem comida, sem água e em um espaço onde
não podia ser mexer. A noite eu levei comida, mas na segunda de manhã
não me deixaram alimentá-lo”.
Sobre os danos materiais causados pelo coice do cavalo no veículo,
Williams informou que nesta terça-feira (14) vai comparecer à delegacia
no município de Ribeirópolis, onde a dona do carro reside, para acertar o
pagamento dos reparos no veículo.
O capitão negou que o animal sofreu maus tratos, mas admitiu que ele
passou a noite na delegacia e foi liberado nesta segunda-feira (13),
após o dono do animal assinar um termo de responsabilidade sobre o
animal e sobre o dano provocado por ele. “Ele ficou em uma área de
serviço, recebeu água, alimento e não foi maltratado. Não ficou na área
externa por questões de segurança, pois poderia ser roubado. O
proprietário do animal assinou um termo de reponsabilidade sobre o dano e
o cavalo, e o animal foi solto”, finalizou.
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